O encerramento coercivo da cozinha do Hospital Distrital de Santarém (HDS), efetuado esta quinta-feira, 5 de junho, na sequência de uma inspeção da ASAE, decorre de um processo iniciado em 2020, data da última inspeção da ASAE ao local, na qual foram apontadas recomendações de intervenção urgente no espaço da cozinha, que não foram realizadas nestes 5 anos.
A explicação é do Gabinete de Comunicação e Imagem da Unidade Local de Saúde da Lezíria, em resposta a questões colocadas pela Rede Regional. “Infelizmente, durante os últimos cinco anos, as situações então reportadas não foram corrigidas, em nenhum momento, não existindo qualquer plano de intervenção até à entrada em funções do novo conselho de administração”, pode ler-se na resposta enviada ao nosso jornal.
De acordo com a mesma fonte, “após a entrada em funções do novo conselho de administração, no início de 2025, foi efetuado um levantamento das áreas mais carenciadas de intervenção”, sendo a cozinha “uma das áreas prioritárias de intervenção”.
“Desde então, foi desenvolvido um plano funcional para a requalificação da cozinha, aprovado em maio de 2025, tendo-se dado autorização para o início dos procedimentos de contratação pública necessários para a aquisição de serviços de consultoria de projeto e engenharia, com vista à execução de uma empreitada que assegure a conformidade do espaço com a legislação em vigor”, refere o Gabinete de Comunicação do HDS.
Enquanto decorrem estes trabalhos, a ULS Lezíria, na qual está inserido o HDS, “assegurou uma solução imediata, transitória, em articulação com o Município de Santarém e com o operador privado que presta serviços de alimentação coletiva, assegurando a continuidade das refeições aos utentes do hospital, com toda a segurança e qualidade exigidas, sendo agora a confeção das refeições realizada nas instalações da Antiga Escola Prática de Cavalaria”.
Os responsáveis do Hospital de Santarém explicam que “a reabertura da cozinha será feita com a maior brevidade possível, estando já previstas intervenções imediatas e de rápida execução que permitirão, numa primeira fase, retomar a sua atividade, sem prejuízo da realização posterior de obras estruturais mais profundas”.
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