A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu na tarde desta terça-feira, 4 de novembro, um aviso à população que dá conta do agravamento do estado do tempo, com precipitação, vento e agitação marítima.
O aviso tem como base a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que prevê, a partir da tarde de hoje, um agravamento do estado do tempo em Portugal continental com precipitação, por vezes forte, acompanhada de trovoada e ocasionalmente de granizo, vento e agitação marítima.
O IPMA colocou o distrito de Santarém sob aviso amarelo a partir das 3h00 de quarta-feira, dia 5, até ao meio dia, devido às condições favoráveis à ocorrência de trovoadas e fenómenos extremos de vento, assim como precipitação forte. No caso da chuva, o alerta passa a laranja entre as 6h00 e as 12h00 de quarta-feira, voltando ao nível amarelo até às 15h00 de dia 5, aí já com aguaceiros, por vezes fortes e ocasionalmente sob a forma de granizo.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alerta também para a possibilidade de ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro, assim como a ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras.
A instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, e os perigos do piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve, são outros dos alertas da proteção civil.
Cuidado ainda para o possível arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas.
É necessário também garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; assim como ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
Na estrada é recomendado adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias; não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; e estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.































