Os novos órgãos autárquicos de Coruche tomaram posse esta segunda-feira, 3 de novembro, numa cerimónia realizada no Auditório do Museu Municipal. “Construir um futuro novo com todas e com todos” é a grande promessa do novo presidente, Nuno Azevedo (PS).
Integram também o executivo Susana Cruz e Jorge Grifo (PS), Dionísio Mendes, Osvaldo Ferreira e Filipa Daniel (VC-DM), e Francisco Gaspar (PSD). Na Assembleia Municipal, foi também eleita a Mesa, composta por Susana Vitorino (Presidente), Paulo Matias (1.º Secretário) e Rosa Lindinho (2.ª Secretária).
No discurso de posse, o novo presidente reafirmou o compromisso de “construir um futuro novo com todas e com todos”, prometendo uma governação aberta, dialogante e estável, guiada pelos “interesses do desenvolvimento do concelho em primeiro lugar” e pela ambição de preparar Coruche para o futuro.
Nuno Azevedo considera que “o poder local tem essa capacidade de servir a comunidade e o território, e será sempre mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa”. A mensagem, conciliando determinação e apelo à unidade, marcou o tom de uma governação que o autarca promete participada, próxima, transparente e inclusiva, assegurando que será “o presidente de todos os coruchenses”.
Entre as prioridades para o novo mandato, destacou a habitação como “uma verdadeira prioridade de política pública”, com o objetivo de garantir mais oferta acessível para jovens e famílias. Sublinhou igualmente o desenvolvimento económico, através da dinamização das zonas empresariais e da atração de empresas ligadas às cadeias de valor aeroportuária, logística, tecnológica e agroindustrial.
O reforço das acessibilidades rodoviárias e ferroviárias, essenciais para consolidar Coruche como nó logístico e de mobilidade inter-regional, foi outro dos eixos centrais apontados, a par do investimento em equipamentos estruturantes nas áreas da saúde, da educação, da ação social e da cultura, e da valorização do espaço público, das zonas verdes e da mobilidade sustentável.
O presidente referiu-se também à importância estratégica do futuro Aeroporto de Lisboa, previsto para o Campo de Tiro de Alcochete, que classificou como “uma oportunidade histórica para Coruche”. O projeto, afirmou, permitirá reposicionar o concelho numa nova centralidade regional, reforçando o seu papel entre o Ribatejo, o Alentejo e a Área Metropolitana de Lisboa. “Temos a visão, a experiência e o conhecimento para aproveitar este momento. Trabalharemos para que Coruche seja parte ativa desta nova centralidade económica e territorial”, sublinhou.
Nuno Azevedo anunciou ainda que, nos próximos dias, iniciará um conjunto de reuniões com as divisões municipais, serviços, empresas intermunicipais e entidades estruturantes do Concelho e da região, bem como com organismos da Administração Central nas áreas da saúde, da segurança, das acessibilidades e da gestão de resíduos urbanos.
A encerrar, o autarca deixou uma nota de mobilização e confiança: “Este é o tempo de agir, construir e trabalhar. Sei que quatro anos não chegam para tudo o que queremos realizar, mas este é também o tempo de preparar Coruche para o futuro, com estabilidade e confiança”.

































