A qualidade e o ecletismo dos concertos, a presença de músicos reconhecidos com jovens talentos a despontar, e a atração de mais público são algumas das traves mestras da 7º edição do Festival de Órgão de Santarém (FOS), que este ano decorre de 14 a 30 de novembro.
À música produzida através dos órgãos de câmara em seis das igrejas de Santarém, juntam-se vários espetáculos em que se acrescentam outros instrumentos, dança contemporânea, canto coral, e até estátuas vivas, não só na cidade, mas também noutras freguesias do concelho.
O FÓS arranca este ano com a proposta “Órgão & Companhia – Ciclo Inusitado”, que se traduz em quatro concertos nos dias 14, 15 e 16 novembro, nas igrejas de Tremês, Alcanede, Pernes e Vale de Santarém, com uma sonoridade que junta o órgão a instrumentos como o saxofone, saltério, viola da gamba e acordeão.
Este arranque é um dos momentos altos desta edição e “um exemplo da programação muito eclética e multifacetada que queremos imprimir ao festival”, sublinhou Rui Paulo Teixeira, o diretor do FÓS, para quem “o público deve sentir-se desafiado a deslocar-se a estas freguesias”.
Do extenso programa de atividades, destaque para um “Free Organ Day” e uma mesa redonda que antecedem, no dia 22 de novembro, o Concerto Liberdade I “Te Deum”, uma obra em estreia de Fernando Lapa pelo organista residente, António José Pedrosa, na Catedral de Santarém, com um ensemble vocal dos Moços do Coro.
As dezenas de atividades do programa podem ser consultadas na íntegra na página oficial do festival e nas redes sociais do FÓS e da Câmara de Santarém, que organiza este evento em parceria com a Diocese e a Santa Casa da Misericórdia de Santarém.
Numa vertente mais conceptual, o maestro Rui Paulo Teixeira explicou que o FÓS “mantem a estrutura construída nos últimos anos”, mantendo o lema “Uma História de Liberdade”, que serviu de base à construção das primeiras edições.
Na conferência de imprensa de apresentação do FOS, que decorreu esta segunda-feira, 3 de novembro, o presidente da Câmara de Santarém sublinhou ainda que “são poucas as cidades da Europa que têm capacidade para ser brindadas com um evento desta natureza e desta dimensão”.
“Santarém deve sentir orgulho por este facto”, disse João Teixeira Leite”, sublinhando que o FÓS “é uma aposta ganha na cultura, mas também na valorização do património do concelho”.
Segundo números da organização, em 2024, o festival atraiu cerca de 3 mil pessoas, tendo-se notado um aumento de público oriundo de vários pontos do país que se deslocou a Santarém propositadamente para assistir a concertos e atividade do FÓS.
				
								
								
								
								
								
								
								
								
								
											
								





















								








