O Partido Socialista de Santarém reagiu na tarde deste sábado, 1 de novembro, ao impasse verificado na reunião da Assembleia da União de Freguesias da Cidade de Santarém (UFCS), realizada na quinta-feira, 30 de outubro, e que terminou sem que fosse eleito um novo executivo.
“O que está em causa não é quem ganhou, mas sim como se governa: com diálogo e equilíbrio ou com imposição e exclusão”, dizem os socialistas, admitindo que “a vontade dos eleitores foi clara: a AD deve governar”, mas recordando que “o PS e o Chega foram mandatados para exercer o papel de acompanhamento e escrutínio democrático”.
“O PS reafirma o seu total respeito pela vontade expressa nas urnas e pela legitimidade do presidente eleito, Alfredo Amante (AD), para liderar a União de Freguesias. No entanto, considera essencial que a composição do executivo reflita o equilíbrio democrático resultante das eleições e assegure uma gestão plural, representativa e estável”, pode ler-se no comunicado do PS.
O mesmo documento da concelhia socialista de Santarém considera que a proposta da AD de cinco elementos da coligação e dois do Chega não garantia esse equilíbrio, colocando em causa a necessária representatividade e o funcionamento cooperante entre forças políticas. Ao contrário, consideram que a solução apresentada e que dizer ter sido acordada entre os líderes Alfredo Amante (AD), Diamantino Duarte (PS) e Domingos Santos Silva (Chega), que previa uma composição com 3 elementos da AD, 2 do PS e 2 do Chega, “assegurava uma governação funcional e respeitadora do voto popular”.
O comunicado do PS termina referindo que as declarações do presidente da Câmara, João Teixeira Leite, de que a Rede regional deu conta esta manhã, “são falsas e demonstram um claro desrespeito pela autonomia da União de Freguesias e pelas suas instâncias democráticas”.
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Uma resposta
Habitueem-se ….