PUB

generico chamusca

PUB

banner tasquinhas2023

PUB

cms 25abril

PUB

clickaporta

PUB

 PUBmesdaenguia2023
 PUBnersant empreendexx1

O cantor Tony Carreira apelidou de “miserável” e “lamentável” a posição do Ministério Público (MP) no processo-crime do acidente de viação que vitimou a sua filha, Sara Carreira, e cuja fase instrutória arrancou esta quinta-feira, 16 de março, no Tribunal de Santarém.

wshoppingSlide thumbnail

Depois de assistir ao Debate Instrutório na sala de audiências, o cantor, em declarações aos jornalistas à saída do tribunal, foi muito crítico em relação “ao resumo” que o Procurador da República deixou do acidente.
“Ao fim de dois anos e meio, estou aqui para ouvir e tentar perceber o que aconteceu, não venho condenar ninguém”, disse Tony Carreira, garantindo também que não vem “com espírito de vingança”.
“Estou aqui porque devo essa verdade à memória da minha filha”, salientou ainda, depois de três horas a assistir à diligência processual na companhia da sua ex-mulher Fernanda Antunes, mãe de Sara Carreira.

Cristina Branco recordou acidente
santarem instrucao saracarreira tony carreira 02Dos arguidos, a cantora Cristina Branco foi a única que prestou declarações, recordando os detalhes do acidente ocorrido a 5 de dezembro de 2020, na Autoestrada do Norte (A1), perto da saída do Cartaxo.
Cristina Branco, que circulava a 108 km/h, segundo o relatório da perícia realizada pelo NICAV da GNR, garantiu que não conseguiu evitar o embate no carro que circulava à sua frente, a uma velocidade de 28 km/h, conduzido por Paulo Neves, que acusou uma taxa de alcoolémia de 1,35 g/l quatro horas depois do acidente.
A fadista natural de Almeirim explicou que ficou “completamente desorientada”, e que a sua primeira e principal preocupação foi assegurar-se que a filha, então com 11 anos, estaria em segurança.
Cristina Branco retirou-a da viatura, que ficou atravessada na faixa do meio da A1, e correram ambas para o separador central, pensando estar a dirigir-se para a berma da autoestrada.
Foi então que ligou, sem sucesso, para o 112, tendo depois telefonado ao ex-companheiro, Nuno Rocha, contando-lhe que tinha tido um acidente e pedindo-lhe que acionasse os meios de socorro.
Nuno Rocha foi arrolado como testemunha e esteve presente no Tribunal de Santarém, onde confirmou a versão de Cristina Branco, explicando que a achou “muito atrapalhada e nervosa” e sem conseguir “dizer ao certo onde estava”.
A cantora explicou ainda que ligou os quatro piscas ao sair do carro, mas que não foi colocar o triângulo de sinalização de acidente porque não quis abandonar a filha menor no meio da autoestrada.
Nas alegações, a advogada de Cristina Branco, Carmo Afonso, pediu a sua despronuncia pelo crime de homicídio por negligência grosseira, considerando que “de todos os envolvidos no acidente, era a única que circulava cumprindo todas as normas de segurança e os limites de velocidade”.
“Se Ivo Lucas e Paulo Neves tivessem tido os mesmos cuidados, nunca se teria dado o segundo embate”, o que vitimou Sara Carreira, considerou a advogada

MP e assistentes têm posição diferente
santarem instrucao saracarreira tony carreira 03Tanto o MP como Magalhães e Silva, advogado de Tony Carreira e Fernanda Antunes, que se constituíram assistentes, pediram que Cristina Branco responda efetivamente pelo crime de homicídio por negligência grosseira.
Essencialmente, ambos reconhecem que a fadista cumpria as regras de circulação, mas, tendo em conta o facto de terem decorrido cerca de 6 minutos entre o primeiro e o segundo embate, a arguida não só teria tido tempo, como deveria ter sinalizado a sua viatura colocando o triângulo de acidente.

A posição entre o MP e Magalhães e Silva diverge em relação a Paulo Neves, sendo que o advogado dos assistentes pede a sua pronuncia por homicídio por negligência grosseira (tal como Ivo Lucas e Cristina Branco) e o Procurador considerou que deve ser mantida a Acusação inicial, ou seja, onde este condutor está apenas acusado de condução perigosa de veículo rodoviário.

Terá sido este o motivo das críticas de Tony Carreira ao MP, uma vez que o seu advogado considerou que Paulo Neves deve responder por homicídio por negligência grosseira não só pela questão do álcool e da velocidade reduzida a que circulava, mas também porque não fez qualquer esforço para assinalar com o triângulo o seu veículo acidentado.

Segundo a acusação inicial, o MP acusa Paulo Neves de um crime de condução perigosa e três contraordenações ao Código da Estrada, Cristina Branco de homicídio negligente e duas contraordenações graves, Ivo Lucas por homicídio negligente e duas contraordenações, e Tiago Pacheco por condução perigosa de veículo e duas contraordenações.

 



PUB

PUB

Slide backgroundSlide thumbnail

PUB

ar myaqua

PUB

banner liga cancro

Quem está Online?

Temos 544 visitantes e 0 membros em linha