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A Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo (CUSMT) pediu ao Ministério da Saúde a substituição do atual Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) como "forma de garantir transparência, comunicação e o diálogo com a comunidade" e para que seja elaborado um plano que garanta "a prestação de cuidados de saúde para responder às necessidades das populações".

Num comunicado onde não faltam críticas arrasadoras à gestão da equipa liderada por Joaquim Esperancinha, a CUSMT e a Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Tomar consideram que a atuação do Conselho de Administração "tem-se mostrado prejudicial para as populações, pois o acesso a cuidados de saúde ficou mais longe, mais caro e de pior qualidade".

A anunciada reorganização do centro hospitalar - que se divide entre Tomar, Torres Novas e Abrantes - tem sido feita aos "soluços" e "sem quaisquer bases técnicas e socialmente justificáveis", sustentam os movimentos dos utentes.

"Foi prejudicial para os utentes a decisão de concentrar as urgências", assinala a CUSMT, acrescentando que "os factos provam que as populações das zonas de Tomar e Torres Novas ficaram com um serviço mutilado, enquanto a de Abrantes não tem condições para abarcar todas as necessidades de cuidados de saúde urgentes".

"Embora as unidades de saúde tenham como objetivo central a prestação de mais e melhores cuidados, o CA, em vez de ganhos em saúde, apenas refere as reduções de despesa, como se a vida e a dignidade humana tivessem preço", lamentam ainda os signatários no documento, onde assinalam ainda que, "mesmo nesta área, os ganhos foram conseguidos com diminuição da atividade e com a diminuição das despesas com recursos humanos, fruto das medidas governamentais que têm visado baixar os custos do trabalho".

Sobre os recursos humanos dos três hospitais, os movimentos adiantam que "os trabalhadores andam desmotivados e receosos do futuro, quer em relação às condições contratuais quer em relação à organização de serviços e capacidade de prestação de cuidados" e acusam a administração de "tem dificuldade em dialogar e prestar informações às entidades locais".

"Até parece que o prestar informações e ou dialogar com as entidades locais faz perigar a sustentabilidade ou agravar o défice do CHMT", lê-se no comunicado, onde a CUSMT acrescenta ainda que vai solicitar à Inspeção-geral das Atividades em Saúde que averigue a "qualidade dos cuidados prestados em alguns serviços do CHMT, nomeadamente nas urgências".


Vários doentes oncológicos do Hospital de Santarém foram obrigados a interromper a meio uma sessão de quimioterapia por falta de um medicamento, na última terça-feira, dia 9 de Abril.

Segundo um dos pacientes lesados, Evaristo Fernandes, o caso não é único no serviço de oncologia do hospital, onde os doentes, em várias ocasiões, têm sido mandados para casa mais cedo sem completar os ciclos de tratamento determinados pelos médicos, por faltas recorrentes de fármacos.

O Conselho de Administração (CA) do Hospital confirma este caso e lamenta o incómodo causado a este grupo de pacientes, mas desmente que exista uma falta sistemática de medicamentos para os tratamentos de oncologia.

"Neste caso particular, trata-se de uma rutura de um medicamento a nível mundial. Tem havido algum racionamento na sua distribuição por parte do fornecedor e nós temos sentido dificuldades em assegurá-lo", disse à Rede Regional o presidente do CA, José Josué, explicando que se trata de "ácido fólico", um "adjuvante" que "não compromete os tratamentos".

O mesmo responsável garantiu ainda que os stocks do hospital foram entretanto repostos e que "não há qualquer tentativa de poupança interna por questões económicas ou de cortes".

Mas, segundo Evaristo Fernandes, os doentes têm-se deparado com uma realidade bem diferente, nas últimas semanas.

"Além de faltarem medicamentos e os tratamentos ficarem a meio, nós notamos a falta de outras coisas mais simples, como agulhas adequadas, seringas, álcool para limpar as cadeiras ou até papel no WC", garante o paciente, que considera este conjunto de situações "inadmissíveis".

"Tenho 43 anos de descontos e exijo ser tratado com maior respeito. Estamos a falar de situações bastantes complicadas do ponto de vista humano", acrescenta Evaristo Fernandes, explicando que, na generalidade, todos os pacientes que já se confrontaram com esta situação "têm algum receio acerca dos efeitos secundários que este tipo de interrupções nos tratamentos pode provocar no seu estado de saúde".

Onda de indignação nas redes sociais

No dia da interrupção do tratamento, Evaristo Fernandes denunciou o caso na sua página do Facebook.

"Sabemos que estamos condenados, mas nada de abreviar a nossa ida, nós não temos pressa nenhuma e não fomos nós que provocámos esta crise" foram as palavras que, em poucas horas, chegaram às centenas de partilhas pela rede e geraram uma onda de solidariedade e de indignação com a falta de medicamentos.

Entre os que comentaram ou dirigiram palavras de apoio a Evaristo Fernandes, estão médicos - pelo menos um deles até já trabalhou no Hospital de Santarém - e pessoas que dizem ter familiares que já passaram por situações semelhantes.


O carcinoma da próstata vai ser o tema em destaque no primeiro dia das XI Jornadas do Serviço de Urologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), que vão decorrer nos dias 19 e 20 de abril, no Hotel dos Templários.

O dia de arranque será "marcado pelo debate científico, e serão abordadas de forma transversal algumas das questões fundamentais da urologia, nomeadamente a bexiga hiperativa, litíase, infeções e incontinência urinária", avança uma nota de imprensa da organização, onde se salienta que, em 2013, o serviço de urologia do CHMT registou cerca de 8 mil consultas e realizou 730 cirurgias, "a que acresce cerca de uma centena de cirurgias em ambulatório".

“É um tema sempre muito atual” segundo João Dias, diretor deste serviço, que acrescenta que é uma doença “passível de cura se for diagnosticada precocemente”, sendo o carcinoma mais frequente no aparelho urinário do homem.

O número de casos diagnosticados e em tratamento é crescente, uma vez que existe maior preocupação dos médicos em pedirem a análise ao sangue (PSA) que permite o diagnóstico precoce, salienta o clínico.

Com esta análise simples, habitualmente pedida a partir dos 45 anos de idade, é possível fazer o diagnóstico de “uma patologia que a pessoa não sabia que tinha e, muitas vezes, não imagina as consequências que isso pode trazer para a sua vida, de um momento para o outro”, explica o urologista.

Neste sentido, “quando pedir corretamente o PSA?” é o tema do debate que contará com a participação de Edmundo Sá (especialista de Medicina Geral e Familiar e docente da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa), Carlos Ceia, (médico de família e coordenador da Unidade de Saúde Familiar do Vale do Sorraia), David Martinho (urologista no Centro Hospitalar de Lisboa Norte) e Ricardo Luz (Oncologista do Centro Hospitalar de Lisboa Central).

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