A Câmara de Alpiarça acredita que a saída dos dois médicos cubanos que prestam serviço no centro de saúde local só acontecerá após a chegada de Cuba de novos médicos para assegurar o serviço.
A convicção é do presidente da autarquia, Mário Pereira, que participou no sábado, 21 de janeiro, numa reunião plenária com a população que encheu o salão da Casa do Povo de Alpiarça e onde se discutiram as questões relativas ao funcionamento do Centro de Saúde e ao pessoal médico e de enfermagem, entre outras.
Recorde-se que perante os problemas de falta de médicos no concelho, o actual executivo da Câmara Municipal de Alpiarça assumiu em finais de 2009 o pagamento das despesas de habitação dos dois médicos de nacionalidade cubana colocados no Centro de Saúde – despesa que deveria caber ao poder central – porque estava em causa a saúde dos alpiarcenses.
Esta decisão, reforçada pelo bom trabalho desenvolvido pelos dois médicos cubanos, contribuiu para que o número de utentes sem médico de família em Alpiarça passasse de 4000, em 2009, para 280 atualmente.
Alpiarça não quer ficar sem médicos cubanos
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