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A concentração das urgências hospitalares no hospital de Abrantes e das cirurgias na unidade de Tomar, o que implica o encerramento do bloco operatório de Torres Novas, são duas das principais alterações previstas na reestruturação do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT), desenhado pelo novo conselho de administração liderado por Joaquim Esperancinha.

Perante as vozes de indignação que se vão fazendo ouvir, desde autarcas a comissões de utentes de saúde, este não será um processo pacífico nem tranquilo, mas é essencial para reduzir custos e optimizar serviços num centro hospitalar que, segundo números da administração, apresenta resultados negativos acumulados na ordem dos 160 milhões de euros.

E 60 milhões são dívidas a fornecedores e terceiros, ou seja, fora do âmbito do que é suportado pelo Serviço Nacional de Saúde.

Além da reestruturação interna, Joaquim Esperancinha anunciou também uma auditoria externa às contas do anterior conselho de administração, que deverá estar concluída até ao final de Janeiro, e deixou no ar que há situações que algumas situações podem ser transmitidas ao Ministério Público, a quem competirá averiguar sobre a sua legalidade. Uma boa parte dos casos estão já plasmados num relatório da Inspecção Geral de Finanças (IGF), de 2011, que é completamente arrasador em relação à gestão do conselho de administração liderado por António Andrade.

No novo desenho clínico, os hospitais de Torres Novas e Tomar passam a ter apenas urgências básicas sem atendimento especializado. Todas os casos urgentes serão encaminhados para Abrantes, e está prevista a aquisição de duas viaturas de suporte básico de vida (SUV), para transporte entre as unidades do CHMT. A urgência pediátrica passa apenas para Torres Novas. O Hospital de Santa Maria de Tomar perde também a medicina interna, que se mantém nas restantes duas unidades, mas ganha o serviço de cirurgia, prevendo-se que passe a realizar mais de 90% das cirurgias agendadas.

Segundo a administração, a transferências de serviços e a reorganização de valências – cujo prazo se estende até Março – é essencial para operacionalizar o CHMT, que Joaquim Esperancinha comparou a “uma empresa totalmente falida”.

A nível da racionalização e a contenção de custos, foi também anunciado que os dirigentes do conselho de administração e de departamentos vão ser reduzidos de 19 para 10, e que os directores de serviço passarão dos actuais 41 para 19 elementos.

O grande objectivo de todas estas medidas é ter o défice controlado num prazo de três anos.



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