A morte de muitos peixes durante o Verão é um dos problemas ambientais que afeta a Barragem de Magos, pelo que os órgãos políticos do concelho de Salvaterra de Magos pedem uma intervenção do governo central.
A Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia viu recentemente ser aprovada uma candidatura ao PDR2020, à medida “Melhoria das Condições de Segurança das Barragens”, no valor de 4,1 milhões de euros, e que integra também a Barragem de Magos.
A candidatura, financiada a 100%, inclui todos os órgãos da barragem, o descarregador de cheias, a descarga de fundo e tomada de água, a substituição das comportas, a implementação do controlo à distância, a instalação de sonda de medição do nível da albufeira e do medidor de caudal na conduta de descarga.
Neste sentido, o presidente da Câmara de Salvaterra, Hélder Esménio, e o presidente da União de Freguesias, Manuel Bolieiro, reuniram com a Secretaria de Estado da Agricultura e com a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural para procurar soluções para o problema.
Segundo a autarquia, a intervenção deveria incluir a dragagem do leito da Barragem de Magos, se tecnicamente aconselhável.
Segundo uma nota de imprensa da Câmara de Salvaterra, realizou-se esta segunda-feira, 27 de junho, uma reunião de trabalho com a DGADR, a Associação de Regantes, a Câmara e a União de Freguesias, na Barragem de Magos.
Nesta visita ao local dos trabalhos, o diretor geral da DGADR informou que já tinha procurado sensibilizar a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para o problema ambiental, recomendando o contato direto com o Ministério do Ambiente.
O responsável disse ainda que não é elegível no âmbito da candidatura ao PDR a integração de bombas de recirculação da água, por ser matéria de foro ambiental e não agrícola, mas que o pontão será feito de novo e alargado para a dimensão transversal que a via municipal tem, e que ao longo desta serão colocados rails de proteção que melhorem a segurança da circulação automóvel.
Também vai ser totalmente reabilitado o edifício existente, posto de observação e comando, tendo o Presidente da Câmara solicitado que pudesse ser considerada a hipótese de numa das salas deste edifício ser criado um Núcleo Museológico que contasse a história desta obra de rega, a mais antiga (1938) do País, e que ao mesmo tempo fizesse uma breve descrição do modo de operação, ajudando os alunos das escolas que ali se deslocassem em visitas de estudo.
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