Dom, 16 Março 2025

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Da Taça Lucílio Batista à Taça VAR

Santana Maia Leonardo

Santana-Maia Leonardo

Sem o VAR, uma pessoa ingénua ainda dá o benefício da dúvida sobre a honestidade do árbitro. Com o VAR tornou-se evidente o estádio de corrupção a que isto chegou. Porque, se é admissível que o árbitro e o fiscal de linha se possam equivocar num lance, já não é admissível que o VAR só veja o que lhe interessa, favorecendo intencionalmente uma das equipas.

O VAR no futebol inglês ou alemão até pode resultar mas, num país de batoteiros como é o nosso, apenas serve para acentuar ainda mais o fosso entre aqueles que baralham e escolhem as melhores cartas e os que têm de jogar com as cartas que lhes dão. O VAR, em Portugal, serve exclusivamente para corrigir as decisões erradas e distorcer as decisões correctas da equipa de arbitragem, sempre que prejudicam os chamados “Grandes”.

Resumindo: não adianta mudar de tractor quando o problema é do tractorista. A lei que permitia o adiamento dos julgamentos por atestado médico foi copiada da lei alemã. Só que, na Alemanha, era raríssimo haver um adiamento por doença, enquanto em Portugal todos os arguidos passaram a estar doentes no dia do julgamento. A lei era a mesma, mas o povo é muito diferente.

Nós somos um povo estruturalmente corrupto e que convive bem com a corrupção. Para os outros, o nosso grau de exigência é máximo; para nós e para os nossos, somos de uma tolerância extrema. A maioria dos portugueses vende-se por uma rodela de chouriço, sem sequer perceber que, mais tarde, vai ter de pagar o porco. E a pior corrupção e a mais eficaz é aquela que corrompe o sistema, em vez de corromper directamente o agente. É o que se passa na nossa vida política (autárquica, regional e nacional) e foi precisamente isso que o Porto fez no Apito Dourado e o Benfica no Mailgate. E, pelos vistos, o futebol português está agora a entrar numa nova era: a era da verdade desportiva à moda da Coreia do Norte.

O Sporting, reconheço, foi até há pouco tempo um sinal de esperança… Mas, com a eleição de Bruno de Carvalho, entrou também na era do vale tudo de Pinto da Costa e Filipe Vieira. E a estratégia é sempre a mesma: diabolizam um inimigo para fanatizar os adeptos (Pinto da Costa diabolizou o Sul, Filipe Vieira diabolizou o Porto e Bruno de Carvalho diabolizou o Benfica) e, a partir daí, entramos no mundo da irracionalidade das massas típica dos movimentos fascistas e comunistas. Como dizia, W. Reich, “a irracionalidade é o fascismo.”

O discurso e os métodos usados pelos presidentes do Benfica, Sporting e Porto, com recurso à manipulação de imagens e de notícias, às cartilhas, aos insultos, aos directores de comunicação e à fanatização dos adeptos são típicas dos movimentos fascistas e estalinistas. Mas nós somos o país ideal para este tipo de comportamento, tanto assim que Salazar e Cunhal foram eleitos pelos portugueses, ainda há pouco tempo, como os dois maiores vultos da nossa história.

É certo que, em toda a Europa, os jogos entre grandes e pequenos é sempre uma luta entre David e Golias. Só que, na liga portuguesa, os Golias, com medo de levar uma pedrada no meio da testa, só aceitam combater com David, depois de lhes algemarem as mãos atrás das costas.

Uma resposta

  1. Eu apenas digo isto com sócio do Sporting antes de entrar o dr. bruno de carvalho o meu clube não lutava por nada. Hoje com ele na presidência luta em todas as modalidades para ganhar está todas as frentes.Se ele sair volta a concorrer e ganha novamente com maioria. mais comentários para quê?
    manuelpadilha@hotmail.com

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  1. Eu apenas digo isto com sócio do Sporting antes de entrar o dr. bruno de carvalho o meu clube não lutava por nada. Hoje com ele na presidência luta em todas as modalidades para ganhar está todas as frentes.Se ele sair volta a concorrer e ganha novamente com maioria. mais comentários para quê?
    manuelpadilha@hotmail.com

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