Qui, 5 Dezembro 2024

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Defender o Futuro (taxando a estupidez)

NUNO MÁRIO ANTÃO

Queremos viver em e com liberdade ou condicionados?

Muito em breve será discutida na Assembleia da Republica uma petição, com um título sugestivo – Defender o Futuro.

Começam logo, como se costuma dizer…à abrir!

“Portugal afunda-se hoje numa profunda crise económica e social, a que não é alheia a teia legislativa dos últimos seis anos de governação, destruidora dos pilares estruturantes da Sociedade”.

Pois…estamos todos a ver que chegamos onde chegamos porque nos últimos seis anos se aprovou leis que permitiram:

(a) criação de embriões excedentários, reprodução heteróloga, reprodução artificial;

(b) liberalização do aborto;

(c) nova lei do divórcio;

(d) Educação Sexual;

(e) lei de mudança de sexo; e crème de la crème… o casamento entre pessoas do mesmo sexo!

E, terminam.. com outra bomba!

“Estas medidas são também instrumentos indispensáveis para saldar o défice e a dívida, assegurar a sustentabilidade do Estado Social e sair da crise em que o Governo anterior nos deixou e assim DEFENDER O FUTURO.”

Como é que ninguém se lembrou disto antes?!? Provavelmente será melhor estes Senhores e Senhoras enviarem também a petição para a Troika (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) quem sabe não estão aqui as soluções para o futuro, um futuro sem crise, sem défice e dívida! A salvação do mundo!!!

Será que pela cabeça desta gente, que acha que estas “leis que têm vindo a corroer o tecido social do País”, não passa por um segundo que seja a certeza que nenhuma mulher é obrigada a abortar, que divórcio não é uma imposição, que a mudança de sexo é uma opção e que o casamento entre pessoas do mesmo sexo resulta da vontade de homens e mulheres?

A esquerda, a esquerda parlamentar no dia do debate desta petição, deve é apresentar um projeto de lei conjunto…o da criação do imposto sobre a estupidez! Quem sabe, este sim, pode ser um instrumento indispensável para saldar o défice, os défices…

Os portugueses merecem a sua liberdade, lutaram por ela e jamais poderão admitir estas tentativas de condicionamento de todas as suas liberdades individuais.

Eu escolho viver em e com liberdade!

E vocês?

 

Nuno Mário Antão

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