Queremos viver em e com liberdade ou condicionados?
Muito em breve será discutida na Assembleia da Republica uma petição, com um título sugestivo – Defender o Futuro.
Começam logo, como se costuma dizer…à abrir!
“Portugal afunda-se hoje numa profunda crise económica e social, a que não é alheia a teia legislativa dos últimos seis anos de governação, destruidora dos pilares estruturantes da Sociedade”.
Pois…estamos todos a ver que chegamos onde chegamos porque nos últimos seis anos se aprovou leis que permitiram:
(a) criação de embriões excedentários, reprodução heteróloga, reprodução artificial;
(b) liberalização do aborto;
(c) nova lei do divórcio;
(d) Educação Sexual;
(e) lei de mudança de sexo; e crème de la crème… o casamento entre pessoas do mesmo sexo!
E, terminam.. com outra bomba!
“Estas medidas são também instrumentos indispensáveis para saldar o défice e a dívida, assegurar a sustentabilidade do Estado Social e sair da crise em que o Governo anterior nos deixou e assim DEFENDER O FUTURO.”
Como é que ninguém se lembrou disto antes?!? Provavelmente será melhor estes Senhores e Senhoras enviarem também a petição para a Troika (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) quem sabe não estão aqui as soluções para o futuro, um futuro sem crise, sem défice e dívida! A salvação do mundo!!!
Será que pela cabeça desta gente, que acha que estas “leis que têm vindo a corroer o tecido social do País”, não passa por um segundo que seja a certeza que nenhuma mulher é obrigada a abortar, que divórcio não é uma imposição, que a mudança de sexo é uma opção e que o casamento entre pessoas do mesmo sexo resulta da vontade de homens e mulheres?
A esquerda, a esquerda parlamentar no dia do debate desta petição, deve é apresentar um projeto de lei conjunto…o da criação do imposto sobre a estupidez! Quem sabe, este sim, pode ser um instrumento indispensável para saldar o défice, os défices…
Os portugueses merecem a sua liberdade, lutaram por ela e jamais poderão admitir estas tentativas de condicionamento de todas as suas liberdades individuais.
Eu escolho viver em e com liberdade!
E vocês?
Nuno Mário Antão