No passado dia 26 de Novembro, depois de colocado à discussão e votação, o referido Louvor foi chumbado pelo PCP.
Se atualmente há quem seja reconhecido em Alpiarça pelo seu valor, expresso meritoriamente nos resultados alcançados é sem dúvida alguma, o efetivo da GNR em Alpiarça. O mesmo já não se poderá dizer dos eleitos comunistas neste mandato autárquico, mas esse tema fica para outra oportunidade.
Houve, pelo TPA todo o cuidado para que a proposta de Louvor estivesse desprovida de qualquer significado politico-ideológico, conhecendo nós a postura do ‘inquestionável e superior ideal comunista’ sempre presente nos diversos órgãos autárquicos de Alpiarça, em que qualquer frase ou expressão escrita da oposição é escrutinada. Esse facto pode aqui ser consultado através da leitura da nossa moção.
O PCP virá agora, como habitualmente, fazer a habitual cambalhota na retórica, afirmando-se vítima dos maquiavélicos ‘reacionários da oposição’ e acusar o TPA de instrumentalizar a GNR com motivos políticos. Que o façam! Afinal não passam daí…
Se por um lado, percebo o incómodo de aprovarem o louvor à GNR pela associação que erradamente fazem do papel que os seus militares têm tido em inúmeras missões humanitárias e de restabelecimento da paz no estrangeiro (designadamente no Afeganistão sob a égide da NATO), tenho particular dificuldade em perceber a incapacidade dos deputados municipais do PC em Alpiarça, mesmo que fossilizados ideologicamente, de se demarcarem pelo menos desta vez das políticas centrais ANTI-NATO que o PC tanto advoga. Estamos a falar da GNR de Alpiarça, caramba! Não da NATO que vocês tanto odeiam…
E fico-me por aqui. Acredito sinceramente que aqueles que foram instrumentalizados pela Soeiro Pereira Gomes a tomar atitudes destas, tenham a capacidade de reconhecer o erro. Duvido, mas quem sabe, talvez um dia…
