A Câmara Municipal de Tomar vai assumir responsabilidades na gestão e manutenção da Quinta de Marmelais, espaço onde a autarquia pretende desenvolver um projeto de criação de hortas sociais.
Situada a sul da cidade, entre a estrada de Marmelais de Baixo e o rio Nabão, esta propriedade foi doada ao Estado em 1939, com a obrigação de ser mantida e nela ser criada uma escola agrícola dedicada à olivicultura e à oleocultura.
Uma vez que tem excelentes condições agrícolas numa área de 52.480 m2, a autarquia vai promover na Quinta de Marmelais a criação de hortas sociais, atividades pedagógicas e outros projetos ligados à agricultura.
O protocolo para a cedência do espaço, que será válido por cinco anos, vai ser assinado no próximo dia 11 de fevereiro, entre a Câmara de Tomar e a Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT).
Segundo o protocolo, caberá à Direção Regional de Agricultura definir a área da quinta para a "projetos com especial incidência nas culturas de olivicultura e outros relativos a hortas de interesse social e pedagógico, bem como a projetos de horto e viveiros de apoio aos jardins do concelho, a serem desenvolvidos pelo município", explica uma nota de imprensa da autarquia, que assegurará "todos os custos inerentes à boa gestão e conservação do espaço, desenvolvendo os esforços necessários à instalação de novas culturas e de infraestruturas necessárias".
Os rendimentos das culturas relativas às hortas, hortos e viveiros revertem para os cofres do município, ao passo que a DRAPLVT fica com os lucros da exploração das oliveiras existentes na quinta, depois de deduzidos os custos de produção suportados pela Câmara.
