“No âmbito de tal inquérito, em fevereiro último, o arguido (…) tinha sido apresentado a primeiro interrogatório judicial de arguido detido do qual resultou a aplicação de medidas de coação de proibição total de contacto com a vítima, vigilância eletrónica de controlo à distância, bem como a obrigação de tratamento a dependência de consumo de estupefacientes, para além de proibição de aquisição, uso e de obrigação da entrega das armas que eventualmente possuísse e que pudessem favorecer a prática de novos crimes”, explica a Procuradoria da Comarca de Santarém.
Apesar dessa proibição, o arguido continuou a contactar a vítima por telefone pertencente à sua mãe e aproximou-se da ofendida por diversas vezes, pelo que o Ministério Público requereu novo interrogatório, realizado na terça-feira, dia 14 de maio, tendo dado nota da verificação dos perigos de continuação da atividade criminosa, de perturbação da ordem pública e de fuga, pelo que o suspeito foi colocado em prisão preventiva.
A investigação, a cargo da GNR, na dependência do Ministério Público, continua e abrangerá os novos factos agora verificados.
