A gestão de todo o serviço, que irá ficar disponível a partir de meados de abril, vai ficar a cargo da empresa, sem custos para o município, pelo período de um ano, renovável caso as duas partes assim o pretendam. Durante este primeiro período será feita uma avaliação a todo o processo, podendo o mesmo ser estendido a outros meios de locomoção, nomeadamente a bicicletas.
Além de assumir todos os custos inerentes a disponibilização dos equipamentos, a empresa assegurará a manutenção e correto estacionamento dos veículos. As trotinetes serão disponibilizadas, num primeiro momento, num local a indicar pelo município, e posteriormente em qualquer localização do concelho.
O presidente autarquia, Ricardo Gonçalves, considera que este é “um passo importante para a mobilidade e qualificação urbana da nossa cidade, tendo em conta que passamos a ter uma oferta diferenciada no nosso território”.
Já o vereador com o pelouro do turismo e qualificação urbana, João Leite, refere que esta medida visa “acrescentar melhor mobilidade, criando uma oferta moderna, segura, ágil e amiga do ambiente aos nossos habitantes e a todos aqueles que nos visitam”.
Na reunião de 21 de março, questionado pelo vereador Pedro Frazão (Chega), Ricardo Gonçalves explicou ainda que a autarquia não pode retirar as docas de bicicletas partilhadas existentes na cidade, que se encontram bastante danificadas, uma vez que foram alvo de financiamento comunitária e só com autorização da entidade gestora ou no final do período acordado, as mesmas poderão ser retiradas.
Uma resposta
“…empresa assegurará a manutenção e correto estacionamento dos veículos…”
Será portanto como nas outras cidades onde essa empresa está a operar, trotinetes espalhadas por todo o lado, dentro de lagos, em cima de paragens de autocarro, no meio dos passeios…
Diz que é o futuro da mobilidade, a mim parece o fim da mesma.