Dezanove bombeiros de oito corporações do distrito de Santarém vão partir esta sexta-feira, 22 de março, para ajudar nas operações de busca e salvamento em Moçambique, pais afetado nos últimos dias pelo ciclone Idai, que já provocou perto de 250 mortos e mais de 400 mil desalojados.
A informação foi confirmada à Rede Regional pelo Comandante Distrital de Operações de Socorro de Santarém. Mário Silvestre explica que esta força está inserida dentro do apoio humanitário que Portugal vai enviar para Moçambique e será constituída por elementos de várias corporações, sobretudo de concelhos ribeirinhos, mais habituados e lidar com este tipo de situações.
Os 19 bombeiros, que seguirão juntamente com 8 embarcações de corporações da região, concentrar-se-ão amanhã de manhã no Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, situado em Almeirim, de onde partirão em coluna para o aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, onde se juntarão à restante força nacional que seguirá para Moçambique.
Juntamente com os bombeiros das 8 corporações do distrito – Benavente, Abrantes, Alpiarça, Cartaxo, Vila Nova da Barquinha, Pernes, Tomar e Municipais de Santarém, seguem também elementos da Força Especial de Bombeiros e da Guarda Nacional Republicana.
Já esta noite, cerca das 22h00, partirá um primeiro contingente, também coordenado pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, segue a bordo de um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa que partirá do AT 1 (Aeroporto Militar de Figo Maduro), que inclui uma equipa avançada de peritos multidisciplinares que integra elementos de Comando da ANPC, da Força Especial de Bombeiros, da Guarda Nacional Republicana (UEPS – Unidade de Emergência de Proteção e Socorro e binómios de busca e socorro), do INEM e da EDP.
Portugal disponibiliza também um conjunto de materiais destinados a apoiar as populações afetadas (kits alimentares, kits de higiene e esteiras). A bordo do C130 seguem, ainda, equipamentos de apoio logístico à missão portuguesa, mas também de apoio à missão consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros e de apoio ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.
A ajuda humanitária, que decorre do pedido de assistência internacional formulado pelas autoridades Moçambicanas via Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, enquadra-se no auxílio externo que Portugal tem vindo a prestar no âmbito do esforço internacional de ajuda Moçambique.
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