Santarém foi o terceiro distrito do país onde se registou maior número de desaparecimentos de crianças em 2015. A garantia é do Instituto de Apoio à Criança (IAC) que, ainda assim, dá conta de uma diminuição deste tipo de casos.
Segundo os números do IAC, citados pela agência Lusa, em 2015, a linha europeia gratuita (116 000) registou 35 novos casos de desaparecimentos em Portugal, menos sete que em 2014.
Segundo os dados, 57% das situações reportadas (20) referem-se a fugas de casa e de instituições. Na maioria dos casos (11), os menores tinham entre os 14 e os 16 anos, seguidos dos que tinham mais de 16 anos (6). Foram também assinalados seis casos de crianças com idades entre os quatro e os seis anos.
Lisboa foi o distrito que apresentou o maior número de desaparecimentos (15), seguido de Setúbal (5), Santarém (3), Porto (2), Braga (2). Houve ainda um caso em Aveiro, Castelo Branco, Leiria, Açores e Madeira.
Os dados apontam que a iniciativa do desaparecimento coube sobretudo à criança (43%). Em 22% dos casos a criança estava acompanhada por um dos progenitores e em três pelo namorado.
Refira-se que esta quarta-feira, 25 de Maio, assinala-se o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas. Para assinalar a efeméride, o IAC realiza no dia 31 de maio a IX Conferência Crianças Desaparecidas, que irá dedicar uma “atenção especial” às crianças refugiadas, que se estima serem mais de 1,5 milhões.
