O presidente da CMS, Ricardo Gonçalves, explicou que “as cidades precisam de se adaptar às novas realidades e serem mais viradas para as pessoas, através do aumento das zonas para circulação de pessoas e reforçando a aposta na segurança” e congratulou-se por ver que “as gerações mais novas já têm a consciência da sustentabilidade”.
Já o vice-presidente da autarquia, João Teixeira Leite referiu que “é preciso dar resposta aos novos desafios da regeneração urbana, requalificar o território com os olhos postos no futuro, e recolher os bons exemplos que existem em várias cidades da Europa”.
“Santarém tem investido bastante, ao longo dos últimos anos, na melhoria das zonas pedonais, com o objetivo de garantir um espaço público requalificado, cuidado e acessível com foco na melhoria da qualidade de vida da nossa população e no bem-estar daqueles que visitam o nosso concelho. Há ainda muito para fazer e a adesão à esta rede irá fortalecer o caminho a percorrer”, disse.
A Rede Cidades e Vilas que Caminham, programa coordenado pelo ICVM, faz parte de um acordo de escala internacional com a Red Ciudades que Caminan que reúne mais de 80 municípios em Espanha.
Esta Rede, que agora, se inicia em Portugal, já com cerca de 30 municípios portugueses aderentes, foi criada com o objetivo de estabelecer uma plataforma de partilha de experiências e de soluções que constituem excelentes exemplos de boas práticas urbanas em matéria de mobilidade sustentável, suave e ativo.
Esta rede é um projeto que pretende garantir, aos municípios integrantes, o desenvolvimento de trabalhos para uma cidade mais qualificada e inclusiva, onde o andar a pé se pretende tornar como o mais importante modo de deslocação. Resultará do reforço da caminhabilidade em Santarém e do incremento das suas condições de segurança e conforto, melhorando a saúde pública dos seus habitantes.
