Este ano, o primeiro após as dificuldades provocadas pela pandemia da Covid19, o evento reúne um total de 17 restaurantes, mais um que em 2022, espalhados pela sede de concelho e pelas freguesias de Salvaterra.
“Os restaurantes são os obreiros e os principais responsáveis pelo sucesso e pela longevidade do certame”, frisou Hélder Esménio, o presidente da Câmara de Salvaterra, durante a apresentação oficial da versão de 2023 do “Mês da Enguia”.
“É a eles que se deve a dimensão regional e nacional que este evento ganhou, ao longo destes anos”, sublinhou o autarca, acrescentando que o “Mês da Enguia” vai muito além da restauração e “mexe com toda a economia local”.
Este ano, além dos restaurantes, o certame envolve 11 empresas de hotelaria e alojamento local, dois operadores turísticos dedicados sobretudo à promoção do rio Tejo, quatro produtores de vinhos e licores e ainda o arroz oficial, que é produzido pela Orivárzea, uma empresa do concelho.
O objetivo é que os milhares de visitantes atraídos pela oferta gastronómica descubram as riquezas naturais e patrimoniais do concelho, como a Falcoaria Real, as capelas e igrejas, a Barragem de Magos, a aldeia piscatória do Escaroupim ou a Praia Doce, entre outros locais.
No que se refere à “rainha do Tejo” propriamente dita, não faltarão nos 17 restaurantes aderentes o ensopado e a caldeirada de enguias, grelhadas ou fritas com arroz de feijoca, ou mesmo servidas em espetadas.
Para os que procuram formas diferentes de experimentar o sabor deste peixe do rio, há casas que inovam na confeção e servem cataplanas de enguias, torricados de enguias ou com açorda de ovas de sável, enguias à lagareiro, de fricassé, molhata ou mesmo calulu de enguias.
