“10 anos de intervenção precoce em Rio Maior” foi o grande tema do X encontro anual promovido pelo projecto de intervenção precoce de Rio Maior (Pip-Rio), que reuniu todas as entidades locais ligadas a esta temática no cineteatro da cidade, no passado dia 10 de Maio.
“Tentámos, de uma forma sucinta, resumir a história deste projecto e, paralelamente apresentar algumas das experiências por nós vividas ao longo deste percurso”, salientou Nuno Nabais, coordenador do Pip-Rio, explicando que esta iniciativa “pretendeu ser uma reflexão do passado, presente e futuro da intervenção precoce na infância no país e particularmente no concelho de Rio Maior”.
“Rio Maior não é, felizmente, um concelho com elevados níveis de crise social, mas a Câmara Municipal não pode deixar de incentivar as instituições de solidariedade social a promoverem estas sessões de reflexão e aprofundamento”, afirmou Isaura Morais, a presidente da autarquia, na sessão de abertura deste encontro, que contou com a participação de Tiago Leite, director do Centro Distrital de Segurança Social de Santarém, Ana Paula Monteiro, da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, e Carlos Ferreira, director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Ribatejo, entre outras personalidades ligadas à acção social, educação e saúde.
O Pip-Rio foi formalmente constituído em 2004, através de um acordo de cooperação entre o Instituto de Segurança Social, a Direcção Regional de Educação de Lisboa, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Câmara Municipal e a Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior, que é a entidade promotora do projecto.
No entanto, a actividade da equipa de intervenção é anterior a esta data, pois começou a desenvolver o seu trabalho em 1998, através do então designado projecto de intervenção global de Rio Maior.