A GNR está a investigar a origem de resíduos humanos encontrados na lavandaria da Conforlimpa Tejo, em Almeirim, provenientes, ao que tudo indica, de um lote de roupa suja do Hospital São Bernardo, em Setúbal.
A descoberta foi feita na tarde de sexta-feira, 30 de Março, pelas próprias funcionárias da empresa, que de início até pensaram tratar-se do feto de um recém-nascido.
“O alerta inicial foi dado nesse sentido e foi de facto encontrado um composto orgânico misturado com a roupa, mas não se conseguiu apurar no local de que matéria se trata e se será ou não um feto humano”, disse à Rede Regional fonte do Comando Territorial de Santarém da GNR, acrescentando que os resíduos foram recolhidos pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT) da GNR e enviados para o Instituto de Medicina Legal, em Lisboa, onde vão ser analisados.
A mesma fonte acrescentou que nem a delegada de saúde, que foi chamada à lavandaria, “conseguiu determinar de que tipo de resíduos se trata”.
“É a primeira vez que encontramos este tipo de matéria orgânica na lavandaria da empresa, pelo que fizemos o que nos competia, que foi chamar de imediato as autoridades”, disse à Rede Regional o presidente do Grupo Conforlimpa, Armando Cardoso. “Já aconteceu encontrarmos e recuperarmos outro tipo de objectos, como material hospitalar e até pertences pessoais de pacientes, mas nunca este tipo de matérias”, acrescentou o empresário, explicando que os restos foram encontrados num lote de roupa suja do Hospital São Bernardo, em Setúbal, uma das várias unidades hospitalares que são clientes da Conforlimpa.
“Por enquanto, não temos outras informações, mas queremos que tudo seja devidamente esclarecido”, afirmou.