Sex, 23 Maio 2025

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Rede vendia cartas de condução falsificadas na Europa

Uma rede organizada que se dedicava à falsificação de cartas de condução em vários países da Europa para serem posteriormente vendidas em Portugal vai ser julgada no Tribunal de Santarém.

Este mega processo envolve 34 arguidos, acusados de um total de 102 crimes de falsificação de documento agravado, associação criminosa e condução sem habilitação legal.

O principal arguido, que se encontra foragido às autoridades, é um homem de 47 anos, conhecido pela alcunha de "Inglês".

Natural de Santarém, o homem operava a partir de Londres, onde tinha residência fixa e os contatos internacionais para arranjar cartas de condução falsificadas de Inglaterra, França, Itália, Alemanha e Espanha, entre outros países.

Em Portugal, a rede mantinha vários operacionais cuja função era angariar interessados em comprar as cartas falsas, e que agiam sobretudo entre feirantes e analfabetos ou pessoas de baixa escolaridade, que dificilmente passariam num teste teórico de uma escola de condução.

Entre estes, contam-se quatro familiares do "Inglês" e um construtor civil das Caldas da Rainha, que é suspeito de ter vendido cartas de pesados falsificadas a pelo menos três operários que trabalharam para ele.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), a que a Rede Regional teve acesso, a atividade criminosa durou perto de oito anos, entre 1999 e fevereiro de 2007, data em que o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) desmantelou a rede.

Os arguidos operavam no Ribatejo, principalmente nos concelhos de Santarém e Alpiarça, mas também em Caldas da Rainha, Cadaval e localidades da região Oeste.

O grupo retirou lucros bastante avultados da sua atividade criminosa, salienta o MP.

Os preços eram estabelecidos consoante o interessado e podiam variar entre os 700 e os 2.800 euros.

Aos arguidos que compraram títulos falsificados bastava-lhes entregar o dinheiro e alguns documentos pessoais.

Poucos meses depois, recebiam as cartas de condução emitidas em países da Europa, bastando-lhes depois dirigirem-se à antiga Direção Geral de Viação para receber o reconhecimento em Portugal.

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