Em declarações à agência Lusa, Miguel Borges explica que não defende um cerco sanitário mas que as pessoas não se desloquem mesmo a Fátima devido à pandemia de covid-19.
“Seria de bom senso fazer o mesmo que foi feito no fim de semana da Páscoa e do 1 de Maio, ou seja, a limitação de circulação para fora do concelho”, concretiza o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Santarém.
“À partida, o dever cívico de recolhimento domiciliário deveria ser suficiente, mas sabemos que as coisas não são assim e que, apesar de o senhor bispo já ter dito que as cerimónias teriam um caráter privado, há sempre tendência de as pessoas terem proximidade física” ao recinto do santuário, mesmo não podendo entrar, acrescentou.
O autarca diz ter conhecimento que há pessoas que já se puseram a caminho e de tentativas de reservas de hotéis em Fátima.
“O que queremos é, por dois ou três dias, não deitar a perder todo o investimento que fizemos durante estes meses”, concluiu nas suas declarações à Lusa.