Segundo o despacho de acusação, a que a Rede Regional teve acesso, a arguida está acusada pelo Ministério Público (MP) de quatro crimes de maus-tratos, sendo dois deles na forma agravada pelo resultado morte, e ainda um crime de profanação de cadáver.
A mulher, de 41 anos, vai responder por ter mantido o cadáver de uma idosa de 90 anos durante 12 dias no mesmo quarto onde dormiam duas outras utentes entregues ao seu cuidado, e também por ter comunicado o falecimento de uma outra idosa.
A arguida está em prisão preventiva desde que o caso foi descoberto, no início de março de 2021, através de um alerta dado pelo neto de uma das idosas, após lhe ter sido negada uma visita à familiar.
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