O homem que foi detido a semana passada por estar fortemente indiciado da prática dos crimes de violação e coação agravadas, ocorridos entre o verão de 2016 e novembro de 2017, vai aguardar julgamento em prisão preventiva.
A confirmação é avançada pela Procuradoria do Ministério Público de Santarém, que explica que os crimes foram cometidos na cidade do Entroncamento contra uma menor, com 13 anos de idade no início da prática dos factos.
“O arguido, padrasto da menor, aproveitava-se da situação de doença da mãe da mesma, que necessitava dormir sozinha, pretexto aproveitado para justificar a dormida da menor no sofá ou na cama do padrasto”, explica a Procuradoria.
O homem, de 51 anos, funcionário público, ficou sujeito à medida de coação prisão preventiva, “por ser a única medida capaz de debelar os perigos para a aquisição, conservação e veracidade da prova, para além dos perigos de continuação da atividade criminosa e de perturbação da ordem pública no local onde a menor habita, um meio pequeno em cidade de província, sem prejuízo de, havendo condições económicas por parte do arguido, poder a mesma ser modificada para medida de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, na circunstância outra casa, situada a cerca de 10 Km do local da residência da menor”.