A informação é avançada pela própria Câmara de Santarém, que, em comunicado, explica que a “Autoridade Fitossanitária Nacional – Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) estabeleceu um conjunto de medidas de proteção fitossanitárias para evitar a dispersão da referida praga pelo território nacional, entre as quais uma zona tampão e uma zona demarcada”.
Sendo assim, “todos os proprietários, usufrutuários, possuidores, detentores ou rendeiros de qualquer parcela de prédio rústico ou urbano, incluindo logradouros onde se encontrem plantas de laranjeira, limoeiro, tangerineira, limeira e toranjeira bem como, Fortunella, Poncirus e seus híbridos, Casimiroa, Clausena, Choisya, Murraya, Vepris e Zanthoxylum, afectados pela praga, ficam obrigados ao cumprimento de várias medidas de proteção fitossanitária”.
Os proprietários que observem sintomas suspeitos de infestação por esta praga devem comunicar de imediato com os Serviços de Inspeção Fitossanitária da Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, pelo telefone 243 377 500, ou através do e-mail: prospeccao@draplvt.gov.pt.
Ainda segundo a nota do município, a praga já foi detetada nas freguesias da Póvoa da Isenta, Marvila, Ribeira de Santarém, São Salvador, São Nicolau e Vale de Santarém, estando classificadas como “parcialmente abrangidas” as freguesias de Alcanede, Alcanhões, Almoster, Moçarria, Gançaria, Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de Santarém, Casével e Vaqueiros, Romeira e Várzea, São Vicente do Paul e Vale de Figueira.