Segundo a PJ, “a extradição surge na sequência da prática de 25 crimes de burla qualificada e 3 crimes de falsificação ou contrafação de documento, cometidos nos anos de 2004 e 2005, em várias zonas do país”.
“O primeiro caso conhecido ocorreu em Torres Novas, constituindo o modus operandi do suspeito a contrafação de cheques visados, de uma instituição bancária nacional, titulados por duas empresas, uma do ramo farmacêutico e outra dos seguros, altamente credíveis, e recorrendo aos classificados de jornais, em concreto as promoções de venda de veículos por particulares, selecionava as vítimas, aferindo o perfil mais adequado ao logro e após contacto telefónico, onde transmitia imagem de credibilidade, seguia-se o contacto pessoal onde concretizava junto das mesmas a compra das viaturas, recebendo aquelas como forma de pagamento, cheques contrafeitos com o valor da venda”, explica a PJ.
A Judiciária conclui que o cidadão nacional, agora localizado e detido na Suíça, atuou em coautoria com outro cidadão nacional, ambos contando com a cumplicidade de outros dois indivíduos, tendo-se apurado e identificado a aquisição fraudulenta de 14 viaturas topo de gama, recuperadas na região do Grande Porto e entregues aos ofendidos.
O agora detido vai cumprir pena de doze anos de prisão efetiva, em que foi condenado.