Em comunicado, a Infraestruturas de Portugal (IP) explica que a empreitada tem com um prazo de execução de 270 dias”, e visa “reforçar as condições de integridade dos pilares da ponte e a proteção das suas fundações contra os efeitos da erosão provocada pela corrente do rio Tejo”.
Os trabalhos a executar, segundo a empresa pública, foram definidos “tendo por base os resultados da inspeção subaquática, o levantamento batimétrico e o Estudo Hidrológico e Hidráulico” realizado no trecho do rio Tejo onde se insere a ponte.
A obra integra a proteção das fundações nos pilares P4 ao P12 da ponte rodoviária e das fundações nos pilares P4, P6, P8, P12, e do P14 ao P20 da ponte ferroviária, bem como a substituição de aparelhos de apoio, protegendo as fundações contra a erosão fluvial.
Atualmente, a gestão da Ponte Rainha D. Amélia está protocolada entre a IP e as autarquias do Cartaxo e Salvaterra de Magos, assumindo os municípios as responsabilidades globais de manutenção geral da estrutura metálica e de vigilância permanente sobre o comportamento das fundações.
A ponte “é uma peça central para o desenvolvimento económico de um território muito mais vasto do que os dois concelhos que une”, afirma o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, João Heitor, que vê na infraestrutura uma “importância estratégica nacional pelo que representa para as empresas, em especial para o setor agrícola”.