Os Verdes “só podem lamentar e repudiar veemente tais facto que colocaram em causa a integridade física das pessoas envolvidas, pai e criança, a sua segurança e dos seus bens, mormente quando a sua motivação era a denúncia ambientalista”, segundo se lê num comunicado do Coletivo Regional de Santarém do partido ecologista.
Condenando o ataque ocorrido em Torres Novas, os ecologistas, através do caso de Arlindo Marques, afirmam “prestar solidariedade para com todos os que defendem a natureza de modo geral, e os recursos ribeirinhos e o Tejo em particular, na convicção de que a participação livre e ativa de todos ajudará a solucionar os problemas que afetam a poluição dos recursos ribeirinhos”.
Também em comunicado, o movimento proTEJO “repudia este e outros atos de intimidação que têm vindo a ocorrer sobre ambientalistas que prestam um serviço público de elevada valia e respeitabilidade ao denunciarem as ações de uns poucos que muito têm vindo a contribuir para a degradação o rio Tejo e seus afluentes”.
Mostrando solidariedade, o movimento afirma que dará “todo o apoio a Arlindo Marques, quer moral, para que tenha força e coragem para continuar o seu válido contributo para as comunidades ribeirinhas, quer de cidadania, contribuindo para que este triste incidente sirva de exemplo para quem pense enveredar pela via da intimidação e da violência para resolver os seus diferendos”.
Num comunicado enviado à Agência Lusa, o proprietário da empresa suspeita de poluir o rio Almonda e o filho, que também pertence à administração da Fabrióleo, negam ter agredido ou tentado abalroar intencionalmente o carro de Arlindo Marques.
António Gameiro da Silva e Pedro Gameiro da Silva desmentem o relato deixado por Arlindo Marques a vários órgãos de comunicação social e garantem que também vão avançar com queixa-crime para o Ministério Público, tal como o ativista ambiental já o fez.
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