O padre das paróquias de Golegã, Azinhaga e Pombalinho, que já estava a ser alvo de um processo canónico de averiguações por parte da diocese de Santarém, foi presente esta quarta-feira, 18 de dezembro, ao Tribunal da Golegã, onde esteve a ser ouvido durante a tarde em primeiro interrogatório judicial.
O pároco, de 46 anos, foi detido pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria da Polícia Judiciária, por ser o presumível autor de dois crimes de abuso sexual de crianças, cometidos na forma agravada.
O detido, de 46 anos de idade, vai ser presente às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
Como a rede regional avançou a 6 de dezembro, a Diocese de Santarém abriu um processo canónico de averiguações a propósito de suspeitas sobre o padre.”É a preocupação pelo bem de todas as pessoas que preside a esse processo. Estão a ser cumpridas todas as normas canónicas que dizem respeito a estes casos", disse na altura, em comunicado, o padre Aníbal Manuel Vieira, vigário geral da Diocese.
O padre António Júlio Santos, que estava em parte incerta após denúncias de alegados abusos sexuais praticados sobre uma escuteira de 12 anos está também dispensado de todos os seus encargos.
Antes de estar nas paróquias da Golegã, António Júlio Santos foi pároco em várias freguesias do concelho de Rio maior, entre elas, Malaqueijo, São João da Ribeira e Ribeira de São João.
