A notícia é do Correio da Manhã, que explica que o alegado abusador, solteiro e colaborador regular nas atividades paroquiais, está em prisão domiciliária com pulseira eletrónica há vários meses.
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Entretanto, em comunicado, a Arquidiocese de Évora já veio explicar que abriu uma investigação interna e afastou o padre Heliodoro das suas tarefas religiosas na paróquia de Samora Correia.
A arquidiocese explica que tomou conhecimento a 22 de junho da prática “de dois atos enquadráveis como possíveis abusos sexuais sobre dois menores, um ocorrido em 2020 e outro em 2021”, “por um colaborador leigo”.
Foi aberta “uma averiguação interna ao sucedido para procurar que uma situação semelhante não se repita” e, nesse âmbito, “por motivos cautelares”, o padre acusado de esconder os alegados abusos sexuais foi afastado preventivamente de todas as suas tarefas pastorais, “até à conclusão dos procedimentos canónicos”, destacou.
“O pároco, que foi em ambos os casos imediatamente alertado por familiares de uma das vítimas, limitou as tarefas do suspeito, mas sem êxito, tornando, infelizmente, possível a reincidência”, segundo o comunicado.
Afirmando deplorar “esses factos gravíssimos” e expressando “aos menores, às famílias e às comunidades” a sua “dor profunda”, a arquidiocese indicou que “os factos estão já a ser objeto de apreciação judicial, que permitirá conhecer a totalidade do que aconteceu”.
No seu comunicado, a Arquidiocese de Évora acrescenta ainda que, quando soube do caso, a Comissão Diocesana para Proteção de Menores “foi de imediato notificada para se encontrar com os pais” e ofereceu-se “para ajudar em tudo” o que fosse necessário.