Em comunicado, o SEF explica que durante a operação “Matertera”, que deu cumprimento a vários mandados de busca domiciliários, foi ainda “constituída arguida a proprietária da casa de alterne, uma cidadã nacional”.
A ação do SEF decorreu “no âmbito de um processo criminal onde se investiga a prática do crime de lenocínio”, sendo que, “durante o período em que decorreu a investigação, foram referenciadas várias situações que vieram a indiciar a prática dos crimes de lenocínio e, também, de branqueamento de capitais”.
Nesta operação, que juntou cerca de 30 elementos, foram “realizadas diligências de recolha de prova testemunhal a todas as cidadãs estrangeiras identificadas no decurso da operação, cerca de 50, encontrando-se metade em situação irregular em território nacional”.
Da operação “resultou a apreensão de variadíssima documentação, que corrobora as suspeitas iniciais, e a apreensão de mais de 60 mil euros, provenientes desta mesma exploração sexual”, explica a mesma fonte.
A investigação iniciou-se em 2019 por fortes suspeitas de tráfico de pessoas para exploração sexual, mas “o período pandémico veio impossibilitar que a referida operação se concretizasse mais cedo, apesar de a atividade ali mantida ter continuado a realizar-se à porta fechada, em incumprimento das medidas legisladas de combate à pandemia”, explica ainda o SEF.
Esta atividade criminosa possibilitou, ao longo de dezenas de anos, que a agora arguida auferisse avultados lucros indevidos com a exploração sexual de mulheres estrangeiras, cuja atividade de cariz sexual indicia ocorrências de tráfico de pessoas.
2 Responses
Décadas de prazer já não se respeitam? Kikas era um marco nacional da putaria.
Aviam de ir a mais 2 bares que tambem se consideram bares de alterne,outro na entrada na Póvoa da ezenta que fica em frente à fonte boa e outro que se situa entre a azoia de baixo e azoia de cima