Os dois ocupantes do ultraleve que se despenhou num terreno privado perto do Aterro Sanitário da Raposa, no concelho de Almeirim, escaparam ilesos à queda e saíram do interior do aparelho a andar pelo seu próprio pé.
Os bombeiros nem sequer foram acionados para responder ao acidente, que ocorreu ao final da tarde desta terça-feira de Carnaval, 17 de fevereiro.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) está a investigar as causas que estarão na origem da aterragem de emergência do ultraleve, onde seguiam piloto e passageiro, de 48 e 61 anos, residentes na área metropolitana de Lisboa.
Dois elementos do GPIAA estiveram no local durante a manhã desta quarta-feira, dia 18, a recolher provas e a interrogar os intervenientes, que optaram por não prestar declarações à comunicação social.
As autoridades não divulgaram pormenores sobre o acidente e a origem e destino do aparelho, devido ao facto do caso se encontrar sob investigação.
Recorde-se que, só durante o mês de fevereiro, este é o segundo acidente com aeronaves ocorrido na zona do Ribatejo.
O primeiro ocorreu no dia 6 de fevereiro, no campo de voo de Alqueidão, na Azambuja, e teve um desfecho bem mais trágico.
Um ultraleve Polaris que seguia para Braga caiu a poucos metros da pista do aeródromo e incendiou-se, o que provocou a morte aos dois tripulantes.