Em comunicado, Pedro Ferreira começa por explicar que a preservação das duas chaminés “faziam parte do projeto da obra em curso”, pelo que a autarquia nunca autorizou nem teve conhecimento prévio da intervenção, que foi realizada no sábado, 19 de novembro.
“O dono da obra foi contactado de imediato, esclarecendo que, motivos de falta de sustentabilidade e eventual perigosidade futura, terão conduzido à demolição das duas chaminés”, esclarece ainda o comunicado, que acrescenta que “os serviços de urbanismo não foram recetores de qualquer projeto de demolição, conforme é exigido para este tipo de intervenções”.
Pedro Ferreira afirma ainda que “o município irá fazer cumprir esta obrigação processual, face ao projeto previamente aprovado”, e que, de imediato “irá analisar técnica e juridicamente as consequências derivadas desta inesperada e socialmente chocante demolição”.
Em declarações ao site mediotejo.net, os responsáveis do Intermarché explicam que a demolição foi o “último recurso”, garantindo que “a primeira intenção do promotor da obra foi proceder à preservação integral” das duas chaminés.
Vasco Simões, da cadeia de supermercados, frisou àquele órgão que “o perigo de derrocada das chaminés era real e eminente e levou a que a esta ação, urgente e imediata, fosse realizada de forma a garantir a segurança de todos os que operam no local e usufruirão dele no futuro”.