IMAGEM DE ARQUIVO / ILUSTRATIVA
As borrachas do açude insuflável de Abrantes, situado no leito do rio Tejo, estão a ser reparadas desde o início do mês, num trabalho de engenharia que o vice-presidente da Câmara de Abrantes, João Gomes, considera de “grande complexidade”.
Em declarações á agência Lusa, o autarca explica que a complexidade resulta de vários fatores, desde logo a variação dos caudais do rio Tejo. A operação de reparação de dois rombos na borracha está a ser feita por uma empresa especializada alemã, mas, antes da intervenção direta no açude, foi necessário construir, em julho, uma ensecadeira, um dispositivo criado a partir de um aterro em terra para a contenção temporária da ação das águas e para executar as obras sem a interferência das mesmas.
O custo da reparação, cujos danos terão sido causados por atos de vandalismo, ronda os 350 mil euros e deverá estar concluída no final de setembro, tudo dependendo no entanto do caudal do rio, seja por ação das chuvas, seja por ação das descargas das barragens.
O açude de Abrantes, inaugurado em 2007 num investimento que rondou os 10 milhões de euros, está ‘em baixo’ há cerca de três anos, lembrando o autarca que os “os atos de vandalismo decorreram de uma situação anómala, quando o açude foi desinsuflado para permitir que o nível das águas baixassem para a operação de intervenção na ponte” rodoviária, que liga Abrantes a Rossio ao Sul do Tejo.