Pedro Ribeiro esclarece no entanto que a creche só deverá entrar em funcionamento no início de 2023 porque entretanto é necessário equipar o espaço e contratar pessoal.
{creativeslider id=”15″}
“Ainda não temos uma data final para o arranque nem para as inscrições, porque há coisas que não dependem apenas da nossa vontade”, diz o autarca.
A creche terá 4 salas e uma capacidade para 60 crianças. Uma de 0-1 anos com 10 lugares, uma de 1-2 anos com 14 lugares e duas de 2-3 anos num total de 36 lugares.
“Sempre disse que gostaria que este espaço disponibilizasse um horário alargado, até à meia-noite, para quem trabalha por turnos. Obviamente que quem usufruir dele não pode deixar a criança no outro dia de manhã na creche. Entendo que esta oferta é fundamental existir e pode vir inclusive a ser alargado, numa parceria, às nossas IPSS’s”, afirma Pedro Ribeiro.
Para além do investimento inicial – mais de meio milhão de euros – o funcionamento da creche custará cerca de 300 mil euros/ano. Uma verba que não é comparticipada pela Segurança Social, uma vez que, mal na opinião do autarca, o Ministerio do Trabalho não faz acordos com as autarquias.
“Ou seja, este custo de funcionamento será todo ele pago pela Câmara. Acredito que a única forma de garantir creches para todos é com o envolvimento das Câmaras, tal como aconteceu nos anos noventa com os jardins-de-infância. Espero que esta política de apoios mude, e tudo farei para que isso aconteça, sendo que até lá, cá estaremos para fazer um grande esforço para termos uma maior oferta e uma oferta de qualidade nesta faixa etária. Um apoio real e fundamental no incentivo à natalidade”, conclui Pedro Ribeiro.