Marta Ferreira Simões, a mulher de 26 anos residente em Almeirim que estava dada como desaparecida há oito dias, telefonou para casa a informar que está na Holanda.
"Eu acredito que seja verdade porque o número era holandês", disse à Rede Regional a mãe, Luísa Ferreira, que lançou o alerta para o seu desaparecimento uma vez que a filha padece de esquizofrenia e não levou consigo a medicação de que depende para se manter emocionalmente estável.
A mãe, que continua a dizer-se "muito preocupada", não tem para já muitos pormenores sobre o paradeiro da filha.
O telefonema, que aconteceu na segunda-feira, 12 de agosto, pelas 22h30, "foi rápido. Disse-me que tinha viajado para a Holanda com duas amigas, uma de Almeirim e outra de Coruche, e um rapaz, e que estão a trabalhar na apanha da batata", explicou Luísa Ferreira à Rede Regional.
A mãe questionou-a sobre a medicação, ao que a jovem terá respondido que já estava a tratar do assunto junto do centro de saúde local, com a ajuda dos atuais patrões holandeses.
A mulher já informou a GNR de Almeirim acerca do telefonema e do alegado paradeiro da filha.
Marta Simões Ferreira esteve exatamente uma semana sem dar notícias à família, depois de ter desaparecido de casa na noite de 5 para 6 de agosto, sem levar roupa nem objetos pessoais.
A mulher padece de esquizofrenia, doença que só se começou a manifestar há cerca de cinco anos.
Segundo Luísa Ferreira, a filha tem obrigatoriamente que seguir o regime de medicação que lhe foi prescrito, ou "perde o contato com a realidade, fica obsessiva, violenta e sem saber o que está a fazer".
