O Ministério Público pediu esta terça-feira, 10 de março, pena suspensa de três anos e meio de prisão para o ex-vice-presidente da Câmara da Golegã, Rui Cunha, acusado dos crimes de descaminho de documentos, falsidade informática, falsificação de documento, violação de correspondência e denegação de justiça.
Perante o juiz do Tribunal do Entroncamento, onde se realizou hoje a primeira e única sessão do julgamento, o ex-autarca confessou a prática dos crimes que, recorde-se, foram cometidos entre dezembro de 2001 e outubro de 2013, quando o arguido era funcionário no Tribunal Judicial da Golegã, desde o final de dezembro de 2001 até ao início de outubro de 2013, altura em que foi eleito nas listas do PS para a autarquia.
O Ministério Público pediu, como pena acessória, a inibição de funções por um período de dois anos e meio, situação que fica condicionada ao desfecho do processo disciplinar atualmente em curso e que poderá ditar a expulsão de Rui Cunha da Função Pública.
A leitura da sentença ficou marcada para 26 de março, na secção de proximidade da Golegã.
NOTÍCIAS RELACIONADAS: