O cadáver da mulher de nacionalidade francesa que morreu atropelada na auto-estrada do Norte (A1) perto do nó de Torres Novas vai ser transladado para o seu país de origem na sexta-feira, 14 de Dezembro, por via aérea.
A autópsia realizou-se no gabinete de medicina legal do Hospital de Tomar, na passada terça-feira, um dia depois do atropelamento brutal ao quilómetro 93 da A1, em plena faixa de rodagem no sentido sul – norte, onde foi atingida por um carro que, segundo o condutor, não teve qualquer hipótese de travar.
Envolto num mistério ainda com contornos por esclarecer, o acidente que vitimou a mulher está a ser investigado pelo Núcleo de Investigação Criminal (Nicav) da Unidade de Trânsito de Santarém da GNR, que nem o nome da vítima ainda divulgou.
Segundo a Rede Regional conseguiu apurar, a jovem francesa tinha 26 anos e estava em Portugal desde Outubro, tendo ficado algumas noites na zona da grande Lisboa, em casa de uma amiga com quem acabou por ter uma desavença algumas horas antes do atropelamento.
Recorde-se que o carro da mulher, um Renault Clio de matrícula francesa, foi encontrado com as portas trancadas junto ao nó da A1 do Cartaxo, a cerca de 40 quilómetros do local onde veio a falecer.
A GNR está a apurar em que circunstâncias a vítima se deslocou até perto do nó de Torres Novas, e o que terá acontecido pelo caminho, sendo pouco provável que tenha percorrido uma distância tão grande a pé.
Os pais da vítima chegaram a Portugal na terça-feira, para tratar da parte burocrática da transladação do corpo e da remessa do veículo, que serão ambos suportados pelo seguro automóvel.