Sex, 28 Março 2025

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Militares do posto de Samora Correia condenados por dezenas de crimes

santaremGNRSsamoracondenados

Os quatro militares do posto da GNR de Samora Correia que eram arguidos num mega processo de roubo de metais foram condenados no Tribunal de Santarém por dezenas de crimes, esta segunda-feira, 18 de março.

O coletivo de juízes teve a mão mais pesada para o guarda Nuno Nunes, o mentor de um esquema que envolvia o furto e venda de metais não preciosos, fraudes a seguradoras e suspeitas de corrupção ativa e passiva.

Este militar da GNR, acusado inicialmente de um total de 45 crimes, foi condenado a sete anos de prisão efetiva por furto, falsificação de documentos e peculato de uso, uma vez que usava viaturas da GNR para fins pessoais.

Apesar de ter sido absolvido das acusações de corrupção, o coletivo deu genericamente como provado que Nuno Nunes exerceu segurança privada numa empresa de componentes para automóveis no Porto Alto, concelho de Benavente, que foi assaltada mais de 20 vezes em seis meses.

Este militar facilitou a entrada a comparsas para consumar os furtos de metais, que depois eram vendidos a terceiros, sendo o dinheiro distribuído entre todos os envolvidos no esquema, e que exibiam bastantes sinais exteriores de riqueza.

A rede foi desmantelada em outubro de 2014, na mega operação “Hydra”, da Brigada Fiscal da GNR, que culminou na apreensão de mais de cinco toneladas de metal, avaliadas num valor superior a 300 mil euros.

Dos restantes guardas do posto de Samora Correia, e que agiam a mando do principal arguido, um foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão, com pena suspensa, e um terceiro a dois anos e dez meses, igualmente suspensos.

O quarto GNR saiu da sala de audiências apenas com uma pena de multa, porque o tribunal considerou que teve uma intervenção residual nos atos praticados pelos restantes arguidos.

Este processo julgou mais 18 arguidos civis, envolvidos nos roubos e na recetação, e parte deles foram também condenados.

Três dos envolvidos nos furtos vão cumprir penas de prisão, que não foram suspensas por já terem antecedentes criminais.

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