Sáb, 24 Maio 2025

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Militares da GNR prestam serviço em “condições deploráveis”


Oito militares, de ambos os sexos, são obrigados a partilhar como alojamento um pequeno quarto com cerca de 20 metros quadrados no posto da GNR de Salvaterra de Magos, que chegou a "um estado deplorável".

Este é apenas um dos muitos exemplos da falta de condições de trabalho que os militares enfrentam diariamente, segundo uma denúncia da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), que classifica este posto como o "caso mais gritante" do distrito de Santarém e um dos piores do país.

Na cave do edifício, um antigo matadouro cedido pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, a cozinha está completamente insalubre e é frequentemente visitada por ratos, outros animais e insectos.

As inundações ocorrem sempre que chove, pois os problemas com o escoamento das águas pluviais arrastam-se há mais de 10 anos sem serem resolvidos.

Não há balneários separados nem casa de banho reservada para as militares do sexo feminino, que partilham o único WC público do posto.

Os balneários masculinos estão em "condições precárias", relata a APG, acrescentando que muitas das janelas nem sequer fecham na totalidade, o que faz disparar os gastos com aquecimento, no Inverno.

O próprio imóvel nem sequer cumpre a legislação em vigor, ao não ter acesso para cidadãos com mobilidade reduzida nem plano de evacuação ou de higiene e segurança no trabalho, entre outras irregularidades, afirma o comunicado.

A APG garante que "os profissionais da guarda encontram-se bastante desmotivados e revoltados" com o arrastar desta situação, e exige "respeito e dignidade" para com os elementos que ali prestam serviço.

Câmara vai ceder antiga escola primária

Na sexta-feira, 14 de Dezembro, a Câmara Municipal aproveitou o facto de Filipe Lobo D'Ávila, secretário de Estado da Administração Interna, se ter deslocado a Salvaterra de Magos em actividade partidária para o colocar ao corrente do problema.

Ficou já agendada para a próxima semana uma reunião entre o Ministério da Administração Interna, o Comando da GNR de Santarém e a autarquia, que já manifestou disponibilidade para ceder à guarda as instalações de uma antiga escola primária desactivada, sendo esta uma das hipóteses em estudo.

Fonte da Câmara de Salvaterra de Magos garantiu à Rede Regional que a presidente Ana Cristina Ribeiro "sabia que o edifício do posto necessitava de uma intervenção de fundo, mas não fazia ideia da dimensão da falta de condições com que os militares se defrontam diariamente".

A transferência do posto para a escola vem ao encontro do que já tinha sido solicitado pela APG, para quem este espaço tem excelentes condições exteriores e interiores, e precisa apenas de "pequenas requalificações para as funções policiais".

A APG, que finalmente viu reconhecidas as suas preocupações, espera agora ser uma das partes convocadas a dar o seu parecer em relação à identificação das obras que serão necessárias na escola desactivada.

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