Na cerimónia, o vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém, João Teixeira Leite, defendeu que “devemos viver o presente a pensar no futuro, sem nunca esquecer o passado que honra a nossa história, a nossa memória coletiva”.
“Aquilo que hoje estamos aqui a fazer, de uma forma baste profunda e sentida, é uma homenagem a milhares de homens, no caso concreto desta batalha, foram 500 homens aproximadamente, que perderam o valor maior das nossas vidas, que é a própria vida. Sem esquecer os milhares de prisioneiros que esta batalha também teve e os milhares de outros combatentes que ao longo de muitos anos deram a vida, pela nossa pátria, pelo nosso país e pela nossa história. Somos o que somos hoje, devido a muitos que deram a sua vida por nós”.
O vice-presidente da CMS lembrou as famílias dos combatentes afirmando que é “sobrinho de um homem que perdeu a vida na Guerra”, irmão do seu pai, e sabe desde pequeno o impacto que isso representa nas famílias e o impacto que teve na vida do seu pai, que perdeu o irmão mais velho.
“Portanto, às famílias, às mulheres e aos homens que perderam os seu ente-queridos, uma palavra de apreço e de homenagem. Nas nossas ações do dia-a-dia, devemos honrar com bravura, com dedicação e com amor ao nosso país, tudo aquilo que estes homens fizeram no passado. Desta forma estamos também a homenageá-los”.
A Batalha de La Lys (7 a 29 de abril de 1918) foi uma enorme ofensiva militar alemã focada ao norte da fronteira franco-belga, na região da Flandres, durante a Primeira Grande Guerra. Nesta batalha, que marcou negativamente a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, os exércitos alemães infligiram uma pesada derrota às tropas portuguesas, constituindo o maior desastre militar português depois da batalha de Alcácer-Quibir.