Seg, 17 Fevereiro 2025

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Lezíria do Tejo precisa de 2,1 milhões para acabar com 31 pontos negros nas estradas

rotunda-rua-O

Um estudo da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) identifica 31 locais de acumulação de acidentes e/ou de perceção de risco na área dos 11 municípios da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo.

Destes 31 pontos, 14 estão em estradas municipais, da responsabilidade das autarquias, e 17 em estradas nacionais, sendo que destes 17, 10 estão na Estrada Nacional 118, que atravessa vários concelhos do distrito de Santarém.

Além de apontar as zonas histórica e potencialmente mais perigosas, o estudo da ANSR identifica soluções possíveis, estimando um custo global na ordem dos 2,1 milhões de euros para acabar com os 31 pontos negros.

Deste valor, cerca de 876 mil euros referem-se aos 14 locais sinalizados em estradas municipais, cujas medidas corretivas são da responsabilidade dos municípios, enquanto o restante milhão e 254 mil euros são da responsabilidade da administração central, via Infraestruturas de Portugal.

Num outro estudo, neste caso do Automóvel Clube de Portugal (ACP), foi feita a monitorização da EN118 utilizando o método europeu EuroRAP, que permite a classificação de vias com estrelas (de uma a cinco).

Segundo o estudo, nos 194 quilómetros da EN 118 (do Montijo a Alpalhão), foram identificados 25 quilómetros desta via classificados com uma ou duas estrelas, sobretudo em zonas de intenso tráfego, principalmente de viaturas pesadas que evitam as portagens da A23.

 

66.500 euros para acabar com ponto negro na rua O

Um dos pontos negros identificados pelo estudo da ANSR na área dos 11 municípios da Lezíria é a chamada rotunda do Cnema (na foto), na Circular Urbana D. Luís I (Rua O) onde, entre 2010 e 2015, se registaram 4 despistes e uma colisão, de que resultaram 1 morto, 1 ferido garve e 5 feridos leves.

Os técnicos da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária apontam vários problemas ao local, a começar pela velocidade de circulação no local, limitada a 50 Km/hora, mas cuja aproximação e entrada na rotunda é feita, em média a 77km/h (sentido Retail Park – rotunda), ou 87km/h (sentido São Domingos – rotunda).

A quebra da homogeneidade de traçado a montante e jusante da rotunda por falta de pré aviso adequado; a implantação em perfil de inclinação acentuada; o número de vias excessivo no anel central da rotunda; e obstáculos físicos rígidos na ilha central, agravando a consequência de um eventual despiste, são outros dos problemas detetados.

Para resolver estas questões, os técnicos propõem a redução de uma via de circulação (de 3 para 2), a beneficiação da entrada de acesso local na rotunda, a limpeza dos órgãos de drenagem, a beneficiação funcional do piso, com aplicação de pavimento de alta aderência nas entradas da rotunda, assim como a substituição e adaptação do sistema de sinalização, a adoção de sinalização dinâmica a montante da interseção giratória, tudo no valor estimado de 66.500 euros.

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