Na apresentação, efetuada esta terça-feira, 30 de maio, no Comando Nacional da Força Especial de Proteção Civil, situado em Almeirim, o comandante Hélder Silva recordou a divisão do distrito de Santarém em duas sub-regiões, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, e afirmou que este dispositivo garante que o ataque inicial seja musculado e articulado entre as sub-regiões, recorrendo a todos os meios exigíveis que estejam disponíveis.
O plano para a Lezíria prevê para o nível Delta, de 1 de julho a 30 de setembro, 489 operacionais, sendo que 284 são bombeiros, 95 da GNR, 32 da PSP, 40 sapadores florestais, 13 do Corpo Nacional de Agentes Florestais e 25 da associação de produtores florestais Afocelca.
A GNR tem já em funcionamento postos de vigia em Agolada (Coruche), Conde (Rio Maior) e Alorna (Almeirim), a que se juntarão quinta-feira mais cinco (dois em Coruche, dois em Benavente, um na Chamusca e outro em Alcoentre).
O dispositivo conta com brigadas de ataque inicial e de ataque alargado posicionadas em quatro locais (Santarém, Chamusca, Alcoentre e Benavente), “pontos geográficos que dão alguma garantia de cobrir a malha da sub-região”, afirmou.
Além do meio aéreo que já deveria estar no Centro de Meios Aéreos situado no aeródromo de Santarém, a sub-região conta com um helicóptero da Afocelca estacionado no Médio Tejo, mas que dará apoio à Lezíria, e ainda com um helicóptero de reconhecimento, avaliação e coordenação da Força Aérea.
Para apoio ao combate, estarão disponíveis máquinas de rasto das Câmaras Municipais da Azambuja e de Rio Maior, para além da Afocelca e das que poderão ser mobilizadas pelas autarquias, adiantou.
A sub-região conta, ainda, com o apoio do sistema Ciclope, que tem câmaras de vigilância na Chamusca (em dois locais), Coruche (também em dois pontos), Benavente e Almeirim.
Hélder Silva salientou o trabalho que tem vindo a ser realizado ao nível da prevenção, saudando o facto de “começar a ser normal” a limpeza dos terrenos.