O executivo da União de Freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira lamenta a fraca adesão da população local à grande operação de limpeza que decorreu junto à foz do rio Alviela, nos passados dias 19, 20 e 22 de janeiro.
Em comunicado, o executivo presidido por Ricardo Costa sublinha que não se “poupou a esforços” para sensibilizar e dinamizar as instituições e associações de ambas as localidades e a população, que compareceu num número bastante inferior em relação às expetativas iniciais.
Tendo como alvo o combate à praga de jacintos-de-água que afeta o leito do Alviela, esta operação de limpeza juntou, além da União de Freguesias, a Câmara de Santarém, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste (ARH – TO), o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), os Bombeiros Municipais de Santarém e a GNR, entre outros.
O executivo reconhece ainda que, devido à enorme quantidade de jacintos-de-água que neste momento afetam o rio, a ação não foi tão longe como seria esperado, pois a ideia inicial seria limpar o leito e torná-lo navegável desde a foz à antiga ponte romana na fronteira com o concelho da Golegã.
A União de Freguesias espera conseguir reunir os mesmos meios para realizar uma segunda ação de limpeza, nos próximos meses, desta feita em São Vicente do Paul.
“Há a esperança que os proprietários dos terrenos, legalmente responsáveis pela limpeza das margens das linhas de água que confinam com as suas propriedades, percebam que que se não efetuarem a manutenção serão os principais prejudicados”, lê-se ainda no comunicado, onde a União de Freguesias se diz à disposição para prestar esclarecimentos sobre a forma correta de agir.