“Tornou-se completamente impossível permanecer aqui”, explicou à Rede Regional Sandra Fernandes, mostrando os prejuízos que o mau tempo dos últimos dias provocou no interior da loja.
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Com o telhado repleto de infiltrações, sempre que chove, a água escorre por todo o lado e provoca inundações no rés-do-chão, onde se situa a “Porta 18”, e onde são também bem visíveis as manchas nas paredes, o bolor e a destruição que a humidade tem provocado nas madeiras e tetos falsos.
Nestes dias, o quadro elétrico dispara constantemente e deixa a loja às escuras, sem quaisquer condições para receber e atender os clientes.
Os Sapadores Bombeiros de Santarém deslocaram-se ao local na manhã desta segunda-feira, 12 de dezembro, devido à queda de vários vidros das janelas dos pisos superiores para a via pública, devido ao vento, e a Proteção Civil vai avaliar as condições estruturais do imóvel.
A PSP de Santarém também foi chamada ao local para tomar conta da ocorrência, seguindo-se agora a notificação do proprietário do edifício, que é o principal alvo das queixas da empresária scalabitana.
Desde que comprou o imóvel, há cerca de cinco anos, o dono “recusou-se sempre a fazer cá obras, mesmo sabendo o estado do prédio, colocou sempre problemas e até já deixou de me atender o telefone”, explica Sandra Fernandes.
A empresária garante que sempre “tentou resolver as coisas a bem”, e que se viu mesmo obrigada a suportar algumas pequenas reparações e limpezas entretanto realizadas no imóvel.
Sem esconder a mágoa que sente por abandonar este espaço no centro histórico, Sandra Fernandes vai mudar a loja temporariamente para um espaço no Cnema, até à abertura da nova “Porta 18”, na Avenida Afonso Henriques.