A confirmação foi avançada pela família, que logo na altura se queixou de não ter sido avisada sobre a alta hospitalar e só no dia seguinte quando tentou obter informações sobre o estado de saúde do homem é que deu conta do desaparecimento, isto apesar de ter deixado vários contactos no hospital.
{creativeslider id=”15″}
Já o Centro Hospitalar do Médio Tejo, a que pertence a unidade de Torres Novas, diz que o homem “abandonou voluntariamente o serviço de urgência”, “com a sua situação clínica estabilizada”, e “sem aviso a qualquer profissional de saúde, enquanto aguardava a alta médica na sala de espera”.
Segundo o centro hospitalar, o serviço de urgência prestou “assistência médica a este utente”, na sequência de “um conflito que alegadamente o envolveu”.
“Aquando da triagem, o utente apresentava todos os sinais vitais estáveis, sem quaisquer queixas ou dor” e, durante esta avaliação, “manteve-se consciente, colaborante e cognitivamente íntegro”, referiu o CHMT.
A autópsia será agora decisiva para conhecer as causas da morte de Manuel Pouseiro, que sofria de Alzheimer, bem como a data do falecimento, que se suspeita possa ter ocorrido pouco depois de deixar a unidade de saúde.