O homem que confessou ter matado a mãe, em Abrantes, viu o tribunal daquela cidade aumentar de três para oito anos e meio a pena de prisão que terá de cumprir.
A informação é avançada pela agência Lusa, que cita o advogado de Paulo Inácio, inicialmente acusado do crime de homicídio simples. Agora os juízes alteraram a qualificação jurídica para um crime de ofensas à integridade física qualificada e na sua forma agravada, uma vez que entenderam que o homem, então com 34 anos, padecia de esquizofrenia paranoide e terá agido durante um "surto psicótico".
Recorde-se que Lídia Grácio, mãe de Paulo, foi vítima de espancamento em março de 2012, em Tramagal, tendo falecido num quadro de extrema violência pelos murros e pontapés desferidos no corpo e na cabeça pelo filho. A vítima, de 56 anos, foi encontrada por um popular numa rua de Tramagal.
A família não vai recorrer da decisão.