O homem acusado de matar uma antiga namorada que estava grávida, em Sintra, e de desmembrar o corpo, que depois enterrou em Salvaterra de Magos, foi condenado esta terça-feira, 12 de setembro, a uma pena de 21 anos e meio de prisão.
Segundo a agência Lusa, que cita o acórdão, Guilherme Grosso foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão pelo homicídio e a dois anos por profanação de cadáver, tendo o coletivo de juízes aplicado, em cúmulo jurídico, a pena única de 21 anos e seis meses de prisão.
Ainda segundo a agência Lusa, o tribunal deu como provado que a 6 de janeiro de 2016, o arguido, agora com 30 anos, matou em a ex-namorada, de 32 anos, por esta se recusar a abortar de uma gravidez resultante do relacionamento mantido entre julho e setembro de 2015.
O crime aconteceu em Monte Abraão, no concelho de Sintra, tendo o arguido esquartejado o cadáver, para o ocultar, separando a cabeça, mãos e pés, que lançou ao rio Tejo, e não mais foram recuperados, e separou os membros do tronco, tendo desarticulado os quatro membros e transportado estas nove partes para um pinhal, onde as enterrou, em Salvaterra de Magos.
O advogado do arguido adiantou á Lusa que vai apresentar recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa onde impugnará a matéria de facto e de direito.